Supernatural 5x13 – The Song Remains the Same

Finalmente um episódio depois da pausa que valeu a pena assistir, apesar de costumeiramente eu não gostar de viagens no tempo, em Supernatural elas funcionam de maneira interessante, ainda mais quando graças a elas agente pode ver os pais dos irmãos lutando justamente contra os Anjos!
Eu fiquei surpreso com a volta da Anna para a série e não gostei nem um pouco dela ter decidido se tornar homicida para cima do Sam na esperança de eliminar o Recipiente de Lúcifer e destruir as chances dele ganhar a guerra. Eu achava que um anjo tão sábio e poderoso como ela encontraria uma solução melhor que essa, mas talvez o tempo que ela passou presa no céu sendo torturada a tenha mudado, o que é uma pena já que ela seria uma excelente aliada e a presença dela na série iria deixar as coisas muito mais interessantes.
Como o Castiel interferiu no seu plano de matar o Sam ela resolveu ir ao passado para impedir que os irmãos nascessem e quase conseguiu mesmo com o Dean e o Sam também indo ao passado com o Cas para salvar os pais e eles quase falharam porque a única coisa que a impediu de ter sucesso foi o arcanjo Miguel em sua primeira aparição na série!
Foi muito interessante ver Miguel na pele do John Winchester eliminando a Anna tão facilmente que quase nem deu para acreditar e depois tendo uma conversa interessante com o Dean sobre a ilusão de Livre Arbítrio e como isso não existe e que tanto o Sam quanto o ele irão ceder e dizerem sim para Lúcifer e para ele porque isso estava nos planos de Deus que sempre soube que as coisas iriam acontecer daquela forma. O fato de praticamente todos os anjos acreditarem nisso é realmente perturbador, afinal se Deus sempre soube de tudo de ruim que iria acontecer porque não fez nada para mudar isso? Isso meio que provoca agente a pensar que Deus, em Supernatural, é muito pior que qualquer entidade que já tenha aparecido na série porque ele manipulou as coisas para ocorrerem daquela forma mesmo com todo o sofrimento que isso iria causar tanto para os Humanos quanto para os próprios Anjos.
Embora a primeira aparição de Miguel tenha sido memorável eu não gostei muito dele, Castiel parece ser muito mais interessante que Miguel e até mesmo Lúcifer foi mais marcante que ele e a conversa com o Dean acabou me deixando com a impressão que Miguel é quase tão inocente e mimado quanto uma criança e que tanto ele quanto Lúcifer são farinhas do mesmo saco com a diferença que Lúcifer não é tão inocente cego pela fé quanto Miguel pareceu ser...