domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dollhouse: Até o Fim

dollhouse13 Eu acabei deixando de lado Dollhouse por um longo tempo por estar muito ocupado para acompanhar a série, assim como com Fringe, mas quando tive uma folga consegui assistir todo o resto até o final e foi só quando eu terminei que pude ver que foi melhor assim, pois mesmo depois do cancelamento os episódios da série continuavam não agradando muito quando observados isoladamente, mas quando você assiste tudo em seguida consegue ver a trama se desenvolvendo de uma forma diferente e no final eu acabei percebendo que Dollhouse tinha muito ainda o que dar e que é realmente uma pena que a série tenha acabado de forma tão rápida.
dollhouse2 Embora no geral as tramas individuais de cada episódio não tenham sido memoráveis haviam vários pontos destas histórias que se abriam em uma trama muito maior e surpreendente que acabou sendo apressada pelo cancelamento da série. A forma como a Echo aprendeu a controlar as impressões em sua cabeça e acessá-las sempre que quisesse foi legal porque deu para ver que ela era realmente diferente e a revelação da importância disso foi mais surpreendente ainda, porque até este momento eu achava que isso poderia acontecer com qualquer Doll já que já havia acontecido com o Alpha.
dollhouse15 O fato de ela ter uma fisiologia diferente que a deixa acessar todas as impressões que fizeram nela já era conhecida pelo chefe da Corporação Rossum que usou a Echo desde o começo para tentar desenvolver uma vacina contra as impressões por causa do planos dele de destruir o mundo com a tecnologia e salvar apenas alguns. O problema é que a chocante revelação de que o Boyd era o chefe da Rossum e que ele usou a Echo, a Adelle e o Topher desde o princípio perdeu um bocado do impacto quando já sem a máscara o personagem pareceu ser insano e com motivações completamente sem lógica que não condiziam com nada do que conhecia dele até então.
dollhouse14 Uma coisa que me agradou bastante na série foi a revelação de como era o sótão, o enigmático lugar para onde são enviados todos aqueles que dão problemas, descobrir que o Sótão é na verdade um computador formado pelas mentes aprisionadas de pessoas foi muito legal, ainda mais porque foi lá que alguns dos maiores segredos da Rossum foram revelados.
Dollhouse end Outra coisa muito legal que aconteceu foi a maneira como o personagem do Topher evoluiu, de um gênio sem escrúpulos ele passou a perceber que as coisas andavam erradas e na tentativa de descobrir o que a Rossum estava fazendo ele acabou criando a tecnologia capaz de imprimir qualquer pessoa a distância que nós vimos que foi a causa do fim do mundo no episodio Epitaph One mesmo assim ele fez de tudo para impedir que essa tecnologia caísse nas mãos dos seus empregadores com medo do que eles iriam fazer, o que me leva a entrada da atriz Summer Glau (Terminator) no papel da cientista Bennet, que foi uma das grandes responsáveis por ele realmente querer derrubar a Rossum pois o Topher finalmente havia encontrado alguém igual a ele e por quem se apaixonou, mas o assassinato dela bem na sua frente o destruiu ainda mais quando ele descobriu que foi o seu melhor amigo, o Boyd, que ordenou a morte dela para impedir que ela consertasse o arquivo que continha a informação sobre a sua identidade.
dollhouse12 Embora no final o Boyd tenha sido derrotado e o laboratório com os protótipos da tecnologia do Apocalipse tenha sido destruído a série deu um salto de 10 anos pro futuro para continuar o maravilhoso episódio especial da primeira temporada. Epitaph Two não foi tão bom quanto Epitaph One, porque eu ainda estou me perguntando como foi que as coisas ficaram daquele jeito se a tecnologia foi destruída, mas mais do que isso eu simplesmente não gostei da forma como a série concluiu tudo, como pareceu que os personagens simplesmente não evoluíram nem mudaram nada em dez anos e nem gostei do Topher (o único personagem que realmente mudou neste tempo) ter conseguido criar uma maneira de reverter todas as impressões salvando o mundo do caos absoluto fazendo com que uma das únicas coisas boas deste episódio tenha sido os personagens de Epitaph One porque eles sim se encaixavam em tudo.
Apesar dos altos e baixos, no final eu percebi que Dollhouse foi uma série diferente porque estou acostumado a ver o homem lutar contra um inimigo externo, sempre um alienígena ou máquinas, mas em Dolllhouse era apenas o mau que nós causamos em nós mesmos, sobre como nós nos destruímos e como agente chegou lá, mas mais do que uma série sobre o fim do mundo ela foi uma série sobre esperança, a esperança de que podemos resistir a tudo, que lutando de verdade as coisas podem melhorar e apesar de não ter gostado do finalzinho, ele revela uma mensagem legal sobre como mesmo com tudo caindo aos pedaços, mesmo quando tudo parece fazer crer que não há mais esperanças agente pode recomeçar e reconstruir as nossas vidas e a nossa sociedade.

2 Comentários:

bones disse...

Sinceramente eu acho que o seriado teria vida mais longa se a atriz principal mudasse um pouquinho. Nem que fosse o cabelo, ela ainda usa o visual que tinha em Buffy.
Não vi o final, parei no quarto episodio.

passei por aqui para avisar que tem um selo para você no Bones-cinema-tv.blogspot
e que estou tentando colocar o link para seu blog mas como sempre algo está dando errado.
anyway...
Abraços.

Daniel disse...

Oi Bones! Obrigado pelo selo! Fico muito Feliz! Qual o problema que está dando com o link?

A atriz principal de Dollhouse realmente precisava mudar mais, quase todas as impressões que eram colocadas nela ficavam parecendo iguais, quem surpreendeu nisso foi o ator do Victor que realmente mudava, e a prova maior disso foi quando ele foi impresso com a personalidade do Topher, parecia que era o Topher de verdade!

Eu também havia parado de assitir no começo da segunda temporada, mas depois reservei um tempo para finalizar a série, ainda mais porque eu já tinha visto quase toda ela e não queria deixar de ver como ia terminar...

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