Stargate Universe 1x14 - Human

Universe finalmente está encontrando o seu caminho, este episódio pareceu ser mais um passo rumo à direção certa e apesar de inicialmente eu achar que não teria conseqüências para o resto da série, parece que eu me enganei e este episódio plantou as sementes para mudanças verdadeiras. Começando pela viagem pelas memórias do Rush e a tão aguardada participação especial do Daniel Jackson.
A viagem que o Rush fez pelas suas memórias foi interessante porque mostrou um pouco da história do personagem e deu para ver como ele se sentiu humilhado por ter trabalhado 2 anos e meio tentando decifrar o código que um nerd, que nem terminou os estudos como o Eli conseguiu decifrar sozinho e como ele também o admira por ser um gênio capaz de resolver aquelas coisas, inclusive admitindo que era o Eli quem provavelmente deveria estar sentado naquela cadeira tentando resolver as equações.
Confesso que eu esperava mais da participação do Daniel Jackson e fiquei um pouco decepcionado por ele ter aparecido tão pouco e apenas como uma memória, mas mesmo assim foi legal que foi graças a ele que o Rush finalmente entendeu o que aquela viagem pelas suas memórias mais doloridas significava. Tudo o que ele precisava fazer era prestar a atenção que ele veria o número 46 em todos os lugares, finalmente lhe dando uma dica de por onde começar para tentar decifrar o código que permite ter controle sobre a Destiny.
Enquanto o Rush ficava na cadeira a Destiny parou em um planeta com o primeiro sinal de uma civilização de verdade. Ruínas parecidas com as gregas e que o Eli, a Chloe, o Scott e o Greer foram explorar. Embora a primeira vista parecesse empolgante a descoberta dos vestígios de uma civilização eu rapidamente me peguei pensando que tudo aquilo era apenas para preencher espaço e não deixar a viagem do Rush tomar conta do episódio, mas o final conseguiu mudar a perspectiva que eu tinha sobre o episódio inteiro porque o time liderado pelo Scott acabou ficando preso no planeta quando a Destiny continuou a sua jornada!
Com o time de atores principais deixados para traz eu já saquei que logo-logo o Rush deve conseguir alguma forma de controlar a nave e resgatá-los, mas essa aparente previsibilidade não me desagradou porque este episódio finalmente deu os primeiros passos na história que realmente afetam o que acontece na Destiny, porque se o Rush conseguir controle sobre a nave isso vai criar uma grande mudança na dinâmica da série.
Outra coisa legal foi que deu para ver que as atitudes da Chloe nos últimos episódios pesaram sim na amizade que o Eli tinha com ela e que ele estava bastante chateado. Mas logo ele pareceu perdoá-la quando ela pediu desculpas. Isso acabou revelando que os produtores finalmente resolveram tentar dar uma utilidade para personagem fazendo dela alguém entendida para lidar com estudos arqueológicos (dentro do possível, para alguém que fez matérias de história na universidade e que estudou os arquivos do Daniel Jackson).
Embora o episódio inicialmente parecesse não ter muita importância ele me deixou empolgado com o que há de vir em seguida. SGU está começando a tornar este sentimento de empolgação pelo que vem a seguir em uma constante nos finais dos episódios, que cada vez mais tem tido a capacidade de transformar completamente a visão que eu estava tendo do restante deles.
Ps: Neste episódio teve também uma referência altamente nerd da Resposta para a Vida, o Universo e Tudo mais dada no livro O Guia dos Mochileiros das Galáxias do Douglas Adams que o Daniel soltou bem no meio de outra referência sobre o número 23 e a suposição de que tudo está ligado a este número.