Stargate Universe 1x09 - Life
Eu realmente gostei deste episódio, ele foi completamente diferente de qualquer coisa que se espere de um episódio da franquia Stargate e por isso muitas pessoas vão criticá-lo e detestá-lo. Life foi um episódio sobre a vida de todos, não só dentro da nave como também na Terra e foi importante para o desenvolvimento de vários personagens que haviam sido deixados de lado até agora. (Ah, e só para lembrar, teve Lésbicas em Stargate!!!)
Muita gente tem criticado o excesso de sexo na série, e apesar deste episódio ter tido algumas cenas de sexo elas não foram gratuitas e serviram para mostrar como algumas pessoas estão fazendo para suportar a situação que se encontram, além disso, pela primeira vez na franquia nós tivemos cenas homossexuais quando a personagens Camile Wray usou as pedras de comunicação para voltar para casa e encontrar a sua esposa, lésbicas em Stargate foi um tanto quanto inesperado (mesmo que eu já soubesse disso pelo perfil dos personagens), porque eu não esperava que eles fossem mostrar isso além de sugerirem como já haviam feito em Light, mas o relacionamento entre a Camile e a esposa foi tratado de forma tão natural que as cenas das duas juntas chegaram a serem bonitas, transmitindo muito carinho e amor além do sofrimento da personagem por estar naquela situação. As cenas dela foram legais também porque finalmente a personagem está ganhando mais espaço e sendo desenvolvida.
Outra coisa interessante foi o Scott descobrindo que aquela garota que ele havia engravidado quando adolescente não havia abortado como ele achava, e que ele é pai de um menino chamado Matthew, essa informação desestabilizou ele completamente porque na situação que ele se encontra ele nunca poderia conhecer o filho, nem o garoto poderia conhecer o pai, e eles mostraram essa dor que ele estava sentindo, a raiva por só descobrir agora sobre o filho, o medo e mais uma avalanche de sentimentos de maneira muito tocante quando o Eli tentou conversar com ele.
E finalmente algo que eu esperava ver desde o final de Earth foi a revelação de que o Telford não sacaneou o Young tanto quanto agente achava que ele havia feito, ele não se passou pelo Young, apenas se tornou amigo da esposa dele e contou mentiras sobre ele ainda estar transando com a TJ, o que fez com que o Young partisse a cara do Telford numa interessante jogada com as pedras de comunicação.
Mas uma das coisas mais interessantes do episódio e também foi uma das mais banais, foram as cenas da rotina dentro da nave, com todos fazendo exercício para tentar se manter em forma e ocupar o tempo, com o trabalho deles tentando cultivar alimentos e a frustração por não estar dando muitos resultados, e a avaliação psicológica que a TJ estava fazendo com toda a tripulação foi perfeita para mostrar isso, pois nos permitiu conhecer um pouco mais a fundo vários personagens secundários, seus medos, desejos, frustrações e a forma como eles estavam lidando com a situação.
Life também foi importante, pois o Rush descobriu uma cadeira dos Antigos, que é uma versão arcaica do repositório de informação dos Ancients que quase matou o Jack O’neill em SG-1 e acabou por revelar os Asgards para nós, o embate entre o Young e o Rush sobre usar ou não a cadeira foi uma verdadeira luta entre titãs que o Young ganhou porque o Rush não tinha coragem de sentar ele mesmo na cadeira, e isso fez com que o Rush inventasse uma mentira das grandes para tentar criar esperança na tripulação e motivá-los a trabalharem ao dizer que dentro de um ano eles entrariam no alcance de um planeta parecido com o Ícaro e que eles poderiam usar aquele planeta para voltar para a Terra, só que o Eli descobriu a mentira e contou para o Scott e para o Young, e a Camile acabou descobrindo por estar na hora certa e no lugar certo, isso acabou deixando o Scott e a Camile completamente despedaçados, pois toda a esperança deles foi jogada fora...
Uma das poucas coisas que ninguém pode reclamar em SGU é da trilha sonora, mesmo não tendo uma abertura, a série possui uma trilha de Ópera espacial bonita e que é sempre acompanhada por músicas que tem tudo a ver com a situação em que eles se encontram, sendo uma trilha completamente diferente do que tínhamos em SG-1 e Atlantis. E neste episódio ela se encaixou perfeitamente com o momento vivido pelos personagens.
Life foi um episódio diferente do que se esperar de Stragate, mas foi um episódio muito legal de assistir que me deixou animado depois que acabou, e foi um episódio corajoso também, porque mostrou de forma aberta um relacionamento lésbico, com beijos e tudo o mais de uma forma e uma naturalidade que eu nunca tinha visto uma série de sci fi mostrar, na verdade de uma forma que não me lembro de ter visto em outra série de TV, Battlestar Galactica não teve a coragem que SGU teve ao tratar relacionamentos homossexuais e por isso a série merece bastante crédito.
11 Comentários:
Caro Daniel,
Realmente esse episódio da série foi interessante, fechando alguns laços de história abertas anteriormente, o foco da série está nos personagens em si, como foi de conhecimento público, essa foi uma série para agradar fãs de star trek, e creio eu que está cumprindo, porém ainda tem um grande chão pela frente, no episódio gostei muito a introdução da cadeira (repositório), e percebe-se que a época da tecnologia dos anciões parece ser da época de experimentos na galáxia de pégasus, porém uma coisa estranha é os portais estarem diferentes, isso é que nunca teve explicação, de qualquer isso é apenas suposição minha.
Sem Demoras, achei interessante seu blog e seus comentários dos eps de alguns seriados que acompanho também, como fringe e merlin.
Está de parabéns e fico por aqui.
Não se esqueça de sua toalha!
flw o/
Ass. Algum fã viciado de Stargate qualquer.
Heheheh, obrigado! Aparentemente a tecnologia da Destiny precede em muitos séculos a tecnologia dos Ancients quando eles estiveram em Pégasus, possivelmente precede a separação deles dos Ori, e isso explica os portais diferentes também, pois os Stragates que eles encontram foram alguns dos primeiros Stargates a serem 'desenhados' e produzidos. Os portais da nossa galáxia seriam uma evolução destes Stargates e os de Pégasus seriam a evolução dos nossos portais
e ai...
sem querer ser chato e atrapalhar o homosexualismo no episódio...
mais eu estava realmente ancioso para poder decobrir como se encera o caso dos infelizes microorganismos na agua...
do desvio do tempo criado por akele stargate...
das criaturinhas dakele planeta...
etc...
ps: todos juntos torcendo para que o scot morra e o eli fike com a gostosa... :p
O final do episódio anterior, agente pode conferir no websódeo Kino 1x18, que foi postado nos comentários do episódio Time, mas ele não é nescessário porque o episódio acabou em aberto porque não era preciso mostrar o que agente já sabia, que o kino foi encontrado e que todos acabaram se salvando....
Caro Daniel, acho que não me expressei de forma correta, claro que a tecnologia da Destiny precede a Ascendência deles, porém a forma de controle da nave (Destiny) é parecida com a dos wraiths, porém isso deixa um paradoxo enorme, tirando o fato de que em nenhum momento da série mostra uma que seja linha temporal da tecnologia deles, logo não faz sentido a tecnologia análoga e portais diferentes.
os portais sendo o primeiros a serem "fabricados" é interessante, porém, isso deixa a desejar, pois como os portais encontrados aleatoriamente naquela galáxia são na mesma tecnologia, isso deixa um "buraco", pois pode-se concluir que a galáxia onde as coordenadas da Destiny se encontra é na galáxia equivalente aonde os Anciões estavam na época, no meio da série eles vão ter que mudar os portais ou dar uma explicação para isso.
De qualquer maneira isso é apenas suposições não existe referência nenhuma em nenhum momento de nada lançado de stargate até hoje, na verdade, ainda não vi o desenho, apenas baixei, mas não creio que tenha sido levado em consideração algo de lá.
Com relação aos portais essa diferença é explicada sim, segundo o Rush os Ancients lançaram pelo espaço várias naves com a missão de fabricar e implantar os Stargate em planetas pelo universo, por isso não há a nescessidade deles terem que mudar os portais na série, pois nenhum Ancient chegou de fato a ir até estes locais, pois as naves eram automáticas e como elas estavam programadas para produzir os primeiros portais criados pelos antigos é isso que agente vê, mas já a nossa galáxia e a de Pégasus foram de fato habitadas pelos Ancients e estes puderam modernizar a rede de portais colocando portais mais modernos e diferenciados. Além disso a tecnologia da destiny precede a tecnologia dos genes usada nas cadeiras de Atlantis e do posto avançado na Antártida, ou em qualquer outra nave que eles tenham encontrado antes, pois a destiny foi lançada muito tempo antes destas tecnologias terem sido criadas, por isso não há realmente buracos na cronologia, que fica com a Destiny sendo a coisa mais antiga seguida pelas coisas encontradas na nossa galáxia e depois na encontrada na de Pégasus, isso fica claro quando agente acompanha as descobertas feitas sobre os Ancients durante a série SG-1 e depois Atlantis....
Hello pessoal...-não entendi quase nada do que está escrito acima sobre SG1 e Atlantes(franquias anteriores) -, o episódio por sinal foi um dos melhores até o momento. Definindo a transição da série para um novos e múltiplos caminhos. Num deles começara uma evolução forçada para maiores descobertas provenientes das pesquisas sobre a Destiny - tanto em controle sobre suas tecnologias, como em ampliação dos espaços ocupados pela tripulação -, no outro haverá novas plataformas de domínios, ou como percebemos, a disputa por poder teoricamente político - liderança - começa a brotar por diversos lados - cada um com suas idéias e princípios divergentes da atual liderança. Que teremos personagens como Rush, Camile, e Young disputando poder é quase certo, mas personagens como Chloe se envolvendo nessa disputa parece inacreditável - Eli que o diga, a cada episódio parece se superar de forma assustadora, e ainda é capaz de compreender e desvendar com rapidez e eficácia as tramas do Rush. Certo falei demais, mas acredito que a evolução da série tem sido surpreendente, diante a administração sobre os personagens e ambientes teoricamente novos e adversos.
Fui -Bom Domingo pra todos.
Caro Daniel, não estou falando da tecnologia dos genes, tanto que comparei com os wraiths, apenas falei sobre o modo de operação da Destiny ser parecido com dos Wraiths (análogo) os wraiths não usam tecnologia dos genes.(estou falando dos pontos de acesso)
É uma boa suposição, CASO não derem aparecimento de alguma tecnologia dos anciões em todo curso da história da nova série, porém não sabe-se o futuro. :P
Só esperando para ver.
Universe tem muito ainda o que explicar.... Eu também estou esperando para ver como vai ser....
Realmente, uma das coisas que mais me tem chamado a atenção na série é a trilha sonora...MUITO bem conduzida, só a abertura do primeiro episódio me deu arrepios.
Apesar desse episódio não ser nada como o resto da franquia, foi interessante. o Scott está ficando menos chato, e o Greer definitivamente entrou na minha lista de personagens favoritos. Mas a Chloe continua totalmente descartavel :)
E até agora nem teve tanta politicagem assim. Quem sabe depois da sacudida que Camille levou na terra, ela acorde e torne as coisas mais interessantes na nave? Porque, realmente, estava na hora dos roteiristas fazerem alguma coisa com a personagem...
Eu estou esperando que agora a Camile vá entrar no páreo e vá haver uma briga de gigantes pelo poder dentro da nave, tendo o Young, o Rush e a Camile no páreo, e é capáz dela se sair bem ao representar os civis e as pessoas comuns no meio da guerra que há entre o militar Young e o cientista Rush...
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